… mais conhecidos como o meu trio.
Não tem jeito, o assunto mais falado por aqui, o mais pedido, aquele que sempre gera o maior número de comentários, são os meus filhos.
Foi só eu pedir uma ajuda das universitárias do snapchat (eu estou por lá todos os dias, se você não se aguenta de saudades de mim corre lá me seguir: niveasorensen) para sugerir assuntos para o blog que choveram pedidos para falar das crianças.
Como andei sumidíssima achei que valia a pena fazer aqui um resumo de como andam meus três filhotes de irlandês.
Erik
Ou Eik, como a Elena o chama. Pra mim, filhote de tartaruga do mato (eu sei, tenho apelidos dos mais bobos para os três).
Acabou de completar 6 anos comemorados com uma festa no boliche (sim, vai ter post).
Está cada vez com mais cara de pré-adolescente, deu uma espichada e continua magrinho. Come bem, mas é super fresco. Legumes e verduras só entram na dieta porque eu bato tudo em sopa ou molho de tomate. Das frutas, só gosta mesmo de mixirica e berries (morangos, mirtilos e framboesas). A comida preferida é curry indiano de camarão.
Aprendeu a ler para valer. Lê de tudo, sem nem mais usar o dedinho para acompanhar. Escreve mas ainda precisa de mais capricho para as letras sairem mais bonitinhas (ou não, vai ver meu padrão de qualidade é muito alto). Vai bem e gosta da escola onde está terminando o primeiro ano da educação fundamental. Continua muito agitado mas não tem dado trabalho em relação ao comportamento na escola.
Adora as irmãs mas acaba sendo muito bruto com elas, ainda que sem intenção, e preciso estar constantemente pedindo para que ele tome mais cuidado.
Gosta muito de video-games (temos 4 consoles em casa e mais um desses portáteis) e tem permissão para brincar alguns minutos no carro antes da escola e durante os finais de semana. Estabelecer e manter esse limite é um desafio, já que muitas vezes ele se recusa a brincar ou fazer qualquer outra atividade.
Continua louco por livros e estórias.
Elena
Nena, segundo ela mesma (e para todo o resto da casa). Pimentinha, para mim (era pintinha quando era bebê, mas está cada vez mais espevitada e ganhou apelido novo).
Está com 2 anos e 3 meses.
Apesar dessa fase maldita em que a criança de 2 anos vira o demônio com unha encravada das dificuldades que o período apresenta, Elena é um encanto de criança. Tenho 3 e posso falar que de todos ela é a mais figura, a mais caricata, a mais engraçada.
Sem dúvida a artista da família, Elena ama cantar, dançar e pintar. Também gosta de bola e é muito mais coordenada brincando com uma do que o irmão jamais foi.
Tem bastante concentração para a pouca idade e brinca bastante sozinha mas ao mesmo tempo é ligada no automático e corre, grita, fala alto, dança, tudo ao mesmo tempo.
Fala pelos cotovelos e me deixa de queixo caído. Talvez por repetir tudo o que o irmão mais velho fala, ela tem um vocabulário bastante extenso e se expressa com frases completas e complexas.
Ainda usa fralda e não larga da chupeta e dos dois bichinhos/cobertores que carrega para baixo e para cima.
Lia
Lovely Lia pro Erik. Para mim batatinha, passarinha ou bolotinha.
5 meses e meio.
Está muito risonha e gordinha.
Com o refluxo controlado e o início da introdução alimentar ela têm passado muito bem, sem grandes sinais de dor. Agora só chora mesmo de sono e de fome (e são gritos enlouquecedores, totalmente diferente do que eu já tinha visto com os outros dois).
Não dorme muito durante o dia, preferindo sempre curtos períodos de sono intercalados com muito colo.
Precisa sempre de companhia e de alguém dando atenção. Já à noite, dorme bem e sozinha no próprio berço por 11 ou 12 horas (que até o sexto mês, pelo menos, continua ao lado da minha cama). Acorda normalmente duas vezes nesse período (às 22h00 e lá pelas 3h00 ou 4h00) mas volta a dormir imediatamente após uma mamadeira.
Adora banho de ofurô e tem dados sinais de os primeiros dentinhos chegam em breve.
De todos os três parece ser a mais apegada a mim (os outros sempre tiveram preferência pelo pai) e a que mais teve minha atenção completa nessa fase bebê, por necessidade dela e minha.
Muita gente discorda, mas eu continuo achando que fisicamente é a que menos se parece com os irmãos e comigo.
….
Como eu comentei ontem, cuidar de três é uma trabalheira e um desafio diário. Alguns dias são tão mágicos que eu tenho saudade das gestações e lamento o fato de que não teremos mais filhos. Em outros, quero trancar todo mundo no lavabo e sair andando por ai até chegar em Belfast, sozinha. Sem ninguém dizendo “mamãe isso, mamãe aquilo”.
Tem dias em que o marido chega em casa e eu só consigo falar sobre eles e outros em que eu choro de cansaço e frustração.
Tem dias em que eu imagino como seria mais fácil e tranquila a vida sem eles e outros em que eu vou olhá-los dormindo completamente embasbacada por ter feito três pequenos seres-humanos tão perfeitos.
E em todos os dias, todos sem exceção, eu agradeço por tê-los na minha vida.
N.